quinta-feira, 12 de novembro de 2015

O Controle da Imaginação e da Memória - São Teófano, o Recluso


Após falar do controle dos sentidos exteriores, devemos falar também de como controlar a imaginação e a memória; já que, na opinião da maioria dos filósofos, a imaginação e a memória não são nada além de impressões deixadas por todas as coisas sensoriais que vemos, ouvimos, cheiramos, saboreamos e tocamos. Podemos dizer que a imaginação e a memória são um sentido interno geral que visualiza e recorda de todas as coisas que os cinco sentidos externos experienciaram. De uma certa maneira, os sentidos externos e os objetos sensoriais se assemelham a um selo, e a imaginação à impressão deixada pelo selo.

A imaginação e a memória nos são dados para usarmos quando nossos sentidos externos estiverem em repouso ou quando não tivermos os objetos sensoriais que passaram diante deles. Já que nem sempre podemos estar diante dos objetos que vemos, ouvimos, saboreamos, cheiramos e tocamos, os evocamos à nossa consciência por meio da imaginação e da memória, nas quais eles foram impressos, e desta maneira os examinamos e consideramos, como se estivessem concretamente presentes.

Por exemplo: você um dia visitou Smyrna, e depois nunca mais a viu com seus olhos corporais. Ainda assim, sempre que queira, você pode visualizar Smyrna por meio do sentido interior, isto, pela imaginação e pela memória, e pode vê-la de novo como é em seu aspecto, dimensões e disposições atuais. Isso não significa que sua alma te deixa e vai para Smyrna, como alguns ignorantes pensam; simplesmente quer dizer que você vê a imagem de Smyrna que está impressa em você.

Esta visualização de objetos sensoriais incomoda e perturba muito as pessoas que anseiam permanecer sempre com Deus: pois distraem a atenção e a carregam para objetos vãos e até mesmo pecaminosos, confundindo a boa ordem de nosso estado interior. Sofremos com isso não apenas quando acordados, mas também nos sonhos, cujas impressões podem durar por vários dias.

Dado que a imaginação é uma força desprovida de razão e age na maior parte das vezes mecanicamente, obedecendo as leis de associação de imagens, enquanto a vida espiritual é a imagem da pura liberdade, concluímos que sua atividade é incompatível com esta última forma de vida. Assim sou forçado a oferecê-los certos conselhos sobre este assunto.

Saibam que Deus está além de todos os sentidos e coisas sensoriais, além de toda forma, medida e lugar; é totalmente sem forma e imagem e, embora presente em todas as coisas, está acima de todas elas; portanto Ele está além de tudo imaginável. Nenhuma imaginação pode ser estabelecida em relação a Deus, pois Ele excede toda a mente (Callistus e Inácio ch. 65, citando São Máximo). Se segue, então, que a imaginação é um poder da alma que por sua própria natureza não é capaz de entrar no reino da união com Deus.

Saibam também que Lúcifer, o primeiro entre os anjos, também se encontrava acima de toda imaginação frívola e fora de toda forma, cor ou sentido -- uma mente incorpórea, sem forma, sem substância, imaterial. Mas ele deu asas à sua imaginação e preencheu sua mente com fantasias de igualdade com Deus, e assim caiu da simples imaterialidade de uma mente sem forma, sem imagem, sem paixões para uma grosseira imaginação, complexa e multiforme [como acreditam alguns teólogos], e de um anjo impassível, imaterial e sem forma se tornou um diabo, de um certo modo material, multiforme e sujeito a paixão. Assim também ocorreu com seus servos, os demônios. São Gregório do Sinai escreveu sobre eles: ''Ele foram mente uma vez, mas caindo da imaterialidade e pureza, cada um deles adquiriu certa grosseria material, uma carne de acordo com o nível e natureza de seus atos, cuja prática os qualificou. Pois como o homem eles perderam as delícias dos anjos [o sabor angélico ou as delícias dos céus angélicos] e se tornaram desprovidos da beatitude divina; também como nós, começaram a procurar prazer na terra, quando se tornaram materiais e adquiriram o hábito das paixões materiais'' (ch. 123 Philokalia). Por esta razão os Santos Padres chamam o diabo de pintor, uma serpente com muitas formas, se alimentando do pó das paixões, um semeador de fantasias, e outros nomes similares. A palavra de Deus o representa como encarnado em um dragão, com cauda, costelas, pescoço, narinas, olhos, garras, boca, carne e outros membros parecidos. Leia nos capítulos 40 e 41 do livro de Jó. Compreenda, amado, que desde que esta fantasia multiforme é uma invenção e criação do diabo, é muito bem quista e útil para que ele consiga nossa ruína. Os Santos Padres corretamente a chamaram de ponte, por meio da qual os demônios homicidas entram em nossa alma, com ela se misturam e a tornam uma colmeia de zangões, uma habitação de pensamentos impiedosos, maus e horríveis e de todos os tipos de impureza de corpo e de alma.

Saibam que de acordo com São Máximo, um grande teólogo, o primeiro homem, Adão, foi também criado por Deus sem imaginação. Sua mente, pura e livre de imagens, funcionava de tal modo que não adquiria imagens sob a influência dos sentidos ou das coisas sensoriais. Não fazendo uso deste poder inferior da imaginação, o homem não visualizava os contornos, formas, dimensões ou cores das coisas, mas com o poder mais elevado da alma, que é o pensamento, ele contemplava de modo puro, imaterial e espiritual somente as ideias puras das coisas ou seu significado interior. Mas o diabo, perseguidor da humanidade, tendo ele mesmo caído por causa de seus sonhos de igualdade com Deus, instilou na mente de Adão que ele também era igual a Deus e foram estas as fantasias que levaram Adão à queda. Da vida sem imagens, semelhante a dos anjos, para a vida multiforme e sensorialmente complexa, imersa em imagens e fantasias -- o estado dos animais desprovidos de razão. Pois estar imerso em imagens ou nelas viver ou sob sua influência é a qualidade dos animais irracionais, e não dos entes possuidores de razão.

Depois que o homem caiu deste estado, quem pode dizer para quais paixões, para quais más disposições e para quais erros ele foi levado por suas fantasias? Ele encheu as doutrinas morais com várias delusões, a física com vários ensinamentos errados, a teologia com fábulas e com dogmas inverossímeis e sem sentido. Não só os pensadores antigos, mas também aqueles mais recentes, desejando especular e discursar sobre Deus e sobre os divinos mistérios, que são simples e inacessíveis à imaginação e fantasia [já que devem ser operações da parte mais elevada da alma -- a mente] abordaram este tema sem antes purificarem sua mente das formas apaixonadas e das imagens ilusórias das coisas sensoriais, e assim encontraram mentiras em vez da verdade. E, o que é particularmente grave, suas almas e corações se abraçaram a estas mentiras e eles se agarram a elas como se fossem expressões da realidade. Então, em vez de teólogos, eles se tornaram contadores de fábulas, de acordo com os Apóstolos, se entregando a uma mente réproba (Rom. 1:28). (Sobre isto, leia o fim da epístola a São Simeão, de Santo Isaac o Sírio, ch. 55)

Assim, meu irmão, se você deseja se libertar fácil e efetivamente destes erros e paixões, se busca escapar destes vários ardis e redes do diabo, se aspira se unir a Deus e obter a luz e verdade divina, entre corajosamente em batalha com sua imaginação e combata com toda a sua força para retirar de sua mente todas as formas e cores, todas as imagens e memórias de coisas sensoriais, sejam boas ou más. Pois tudo isto obscurece e mancha a pureza de nossa mente, tornando seu imaterial estado em algo grosseiro e apaixonado. Pois praticamente nenhuma paixão de corpo ou alma pode se aproximar da mente exceto através da visualização das coisas sensoriais correspondentes. Portanto, tente manter a mente sem cores, imagens e formas, pura tal como Deus a criou.

Mas você só pode conseguir isso voltando sua mente para si mesma, aprisionando-a no pequeno espaço de seu coração e do inteiro homem interior, e ensinando-a constantemente a permanecer interiorizada ou em oração oculta, clamando internamente: ''Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tem piedade de mim!'', ou mantendo-se em vigilância, se examinando, mas, acima de tudo, contemplando Deus e encontrando repouso Nele. Quando uma serpente precisa trocar de pele, abre passagem com dificuldade por algum espaço pequeno, como os naturalistas nos dizem; assim também a mente, forçando-se através do pequeno caminho do coração e da prece mental da oração do coração, se despe das vestes da imaginação das coisas sensoriais e das danosas impressões dos sentidos, tornando-se pura, brilhante e apta à união com Deus por meio da semelhança com Ele, que é então conquistada. Repito: Quanto mais estreita for a passagem por qual corre a água, mais ela é empurrada adiante e mais sutil emerge. Do mesmo modo, quanto mais a mente é comprimida pelo treino secreto no coração e pela atenção a si mesma, mais fina e forte se torna e, se elevando, fica mais inacessível a todas as paixões e sugestões de pensamentos e a todas as imagens de coisas, não apenas sensoriais mas também mentais, já que todas elas permanecem do lado de fora e não podem entrar. Aqui vai uma outra ilustração, ainda mais precisa. Quando os raios de sol são dispersos no ar e desligados uns dos outros, ficam menos brilhantes e quentes do que quando se encontram concentrados em um só ponto por meio de determinadas lentes; pois aí sim eles produzem uma luz ofuscante e um calor abrasador; assim também, quando a mente está recapitulada no centro do coração pela atenção a si mesma e pelo treino secreto, se torna portadora da luz e ardente, dispersa a escuridão da matéria e da paixão e queima e destrói todas as imagens e movimentos materiais e apaixonados.

Este é o primeiro e principal método de controle sobre a imaginação e a memória, que você, bem amado, deve praticar constantemente. Por meio dele, você não apenas retificará estes poderes da alma, mas também apagará deles todos os traços e restos das impressões anteriormente recebidas e das imagens das coisas sensoriais, que excitam e alimentam as paixões. Mas quanto mais efetivo e frutuoso é este método, quanto mais difícil ele é, menos são as pessoas que o usam nos dias de hoje. Eu diria inclusive que poucos são os homens que acreditam em seu poder, especialmente entre os sábios e professores, não somente leigos mas também do clero; não querendo acreditar no ensinamento do Espírito Santo e de um grande número de Santos Padres, que indicaram este método no livro sagrado da Filocalia, que é mais precioso do que uma joia, eles se tornam justamente privados dos frutos do Espírito, que alguns homens sem educação e iletrados conquistam. Pois, de acordo com a palavra do Salvador, Deus tornou ''estas coisas ocultas aos sábios e entendidos, e as revelou aos pequeninos'' (Lucas 10:21); já que aqueles que não acreditam no poder desta ação interior e não a praticam não podem entender o quão benéfica é, tal como diz o profeta: ''Se você não tiver fé, certamente não permanecerá'' (Isaías 7:9).


Quando você notar que sua mente está fatigada e não permanece mais nesta prece de mente e coração, então use o segundo método, a saber, saia e aproveite a liberdade nas contemplações e reflexões espirituais e divinas, tanto aquelas sugeridas pelas Escrituras Sagradas quando aquelas inspiradas pela criação de Deus. Tais reflexões espirituais são adequadas à mente, já que são sutis e espirituais, e assim não a tornam grosseira ou aprisionam nas coisas externas. Pelo contrário, satisfazendo em certa medida sua sede pelo movimento sem entraves em seu próprio domínio, elas a dispõe por seu teor ao retorno rápido ao interior do coração e à união com Deus através da imersão na recordação interior Dele tão somente. Daí porque disse São Máximo: ''A ação solitária não pode tornar a mente impassível a menos que esteja também devotada a várias contemplações espirituais.'' Ainda assim tome cuidado para não se focar apenas na parte corpórea da criação de Deus, seja ela objetos materiais ou seres vivos, enquanto você ainda estiver sujeito à paixão. Pois, segundo São Máximo, neste caso a mente não está ainda liberta de procurar com paixão pelos objetos sensoriais, e assim, em vez de passar para os pensamentos espirituais e imateriais que neles estão escondidos, é atraída somente por sua beleza e aspecto exterior e, gozando neles, pode ser levada a falsas lições por causa do apego a elas -- um perigo ao qual sucumbiram muitos dos filósofos naturais.


Ou ainda use o terceiro método de relaxar e dar descanso à sua mente, refletindo nos mistérios da vida e paixão do Senhor, isto é, em Seu nascimento em uma caverna, circuncisão, Sua apresentação a Deus no templo, Seu batismo no Jordão, seu jejum de quarenta dias no deserto, Sua pregação dos Evangelhos, Seus múltiplos milagres, Sua transfiguração do Monte Tabor, Sua purificação dos pés dos discípulos e na Instituição dos divinos mistérios na última ceia, na traição [de Judas], Sua paixão, crucificação e sepultamento, Sua ressurreição e ascensão aos Céus, os variados sofrimentos dos mártires e os jejuns estritos da ascese praticada ao longo dos anos pelos Santos Padres.

De igual modo, para tornar seu coração contrito e incitar sentimentos de arrependimento, você pode pensar também na hora terrível da morte, no Dia Terrível do Juízo, nas várias formas de eterno tormento -- oceanos de fogo eterno, masmorras escuras do inferno, a melancolia do Tártaro, os vermes insones, a vida com os demônios. Pense também na paz e alegria indizíveis dos jutos, do reino dos céus, na glória eterna e beatitude incessante, na voz dos que se banqueteiam, na perfeita união com Deus, na companhia perene e comunhão com os anjos e os santos.

Se, meu irmão, você apagar tais pensamentos e imagens do pergaminho de sua imaginação, você não apenas se libertará destas memórias equívocas e maus pensamentos, mas conquistará grande louvor no Dia do Juízo para seus empreendimentos, assim como São Basílio o Grande intuiu em seu capítulo sobre a virgindade, dizendo: ''Todo homem, enquanto ainda na carne, é como um pintor que pinta uma imagem em um lugar secreto. Quando, tendo terminado sua pintura, ele a exibe, é louvado pelos espectadores se escolheu um bom tema e o realizou bem, e é criticado se o objeto escolhido é ruim ou mal pintado. Da mesma forma, cada homem, quando chega o Julgamento de Deus após a morte, será louvado e acarinhado por Deus, pelos anjos e pelos santos, se tiver adornado sua mente e imaginação com imagens e representações luminosas, divinas e espirituais; mas, ao contrário, será condenado e envergonhado se tiver preenchido sua imaginação com figuras vergonhosas e apaixonadas. São Gregório de Salonika expressou seu maravilhamento pelo modo com que os efeitos das coisas sensoriais que afetam a alma através da imaginação trazem ou iluminação mental, levando à felicidade eterna, ou escuridão mental, levando ao inferno.'' (Filocalia grega 969).

Saibam, entretanto, que não quero dizer que vocês devam se ocupar apenas de tais pensamentos. Vocês devem usá-los só algumas vezes, até que sua mente, cansada da concentração no coração, descanse. Quando descansada, retornem novamente ao coração e forcem-na a se manter lá sem fantasias ou imagens, em uma lembrança cardíaca de Deus. Pois assim como os moluscos e crustáceos não encontram repouso em nenhum lugar exceto em sua casa, assim também a mente só pode encontrar naturalmente a paz na câmara do coração e no homem interior, onde ele se abriga como em uma fortaleza; e então combater de forma bem sucedida uma guerra contra os pensamentos, inimigos e paixões também lá escondidos, dentro dele, embora a maior parte das pessoas não os conheça.

Que estes pensamentos e paixões estão ocultos dentro de nós, no coração, e saem de lá pra nos combater não é pensamento meu. Ouçam o que diz o Senhor: ''Porque é do coração que provêm os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as impurezas, os furtos, os falsos testemunhos, as calúnias. Eis o que mancha o homem.” (Mateus. 15:19-20). E o fato de que nossos inimigos, os demônios, escondem-se próximo do coração não é invenção minha. Assim ensinam os Santos Padres. São Diadochus é o mais explícito deles, quando diz que antes do santo batismo a graça divina move um homem para o bem a partir do exterior, enquanto satã está escondido nas profundezas do coração (Philokalia 4:76). Entretanto, como ele diz mais adiante, até mesmo após o batismo nossos inimigos tem permissão para entrar nas profundezas de nossos corpos e alcançar a superfície de nosso coração, como um teste para nossa vontade. De lá eles sujam a alma com os humores das luxúrias carnais. São Gregório o Teólogo ensina o mesmo, explicando o que o Senhor disse do espírito imundo que saiu de um homem, e que então retornou mais uma vez, tornando o último estado daquele homem pior do que o primeiro (Mateus 12:43-45); São Gregório aponta que o mesmo ocorre com os batizados se não tomarem conta do coração. ''O espírito imundo'', diz ele, ''banido pelo batismo, e não ligando por estar sem casa, busca repouso, andando aqui e ali; não encontrando lar, retorna à casa da qual foi expulso, pois ele não tem vergonha. Se ele notar que Cristo é foco da atenção e do amor do batizado, e está estabelecido e habita no lugar do qual ele foi expulso, isto é, no coração, ele não consegue entrar e mais uma vez vai embora. Mas se ele notar o lugar vazio, por ninguém ocupado, por causa da ausência de concentração e memória de Deus, ele entra apressadamente, e com malícia maior do que antes''. Tenho falado intencionalmente sobre isso para exortá-los fortemente a permanecerem incessantemente no coração com a lembrança de Nosso Senhor e Salvador, e para orarem a Ele, se quiserem ser vitoriosos nos problemas causados pelos movimentos e pensamentos apaixonados que assaltam o coração. Quando vocês estiverem lá com o Senhor, o inimigo não ousará se aproximar.

Mas acima de tudo aquilo que eu disse, mantenham vigilância sobre vocês e não deixem a imaginação e memória lembrar das coisas previamente vistas, ouvidas, saboreadas, cheiradas e tocadas, especialmente se havia algo vergonhoso e indecoroso nelas. É isto que constitui eminentemente nossa batalha, e é mais difícil e persistente do que lutar contra os sentidos ou contra seu uso. Todos os que lutam sabem disto por experiência. É fácil rejeitar alguma tentação através de um ou outro sentido; mas é muito difícil controlar a imaginação e a memória desta tentação, uma vez que sejam aceitas. Por exemplo, ver ou não ver um rosto, ou olhá-lo com ou sem paixão, não é tão difícil e não exige muito esforço; mas depois de tê-lo visto e olhado com paixão, banir de sua memória a imagem daquele rosto já não é tão fácil, demanda muito esforço e não menor batalha interior. E o inimigo pode jogar com nossas almas como se fossem uma bola, levando nossa atenção de uma memória a outra, agitando desejos e paixões por trás deles, e assim mantendo vocês sempre em um estado apaixonado. Portanto lhes digo: permaneçam despertos, e, acima de tudo, vigiem a imaginação e a memória.


Texto retirado da Eparquia Ortodoxa do Brasil

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